"Ler fornece ao espírito materiais para o conhecimento, mas só o pensar faz nosso o que lemos" — John Locke.
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domingo, 10 de novembro de 2024
CRÔNICA: As Páginas Grifadas
quinta-feira, 31 de outubro de 2024
Um pouco sobre G. W. Leibniz e Bertrand Russell
Um dos meus maiores heróis da matemática (a bem dizer, da ciência e da história do pensamento humano como um todo) é Gottfried W. Leibniz.
Eu tive um contato breve com a obra de Leibniz antes de me aprofundar no estudo da Matemática, e sua linha de raciocínio lúcida e descomplicada já me despertava o interesse desde então.
Quando conheci o Cálculo Diferencial e Integral – do qual Leibniz, ao lado de Newton, é o principal fundador –, percebi que valeria a pena me aprofundar mais no pensamento desse grande polímata alemão.
O que faz e o que não faz um matemático
Apesar de ser presença constante e indispensável nas ciências em geral, a matemática ainda hoje é injustamente vista como algo obscuro, quase esotérico, mesmo por profissionais competentes de áreas que se beneficiam diretamente dos resultados da matemática pura (engenharias, economia, física, química, etc.).
A atividade do matemático atuante (pesquisador ou mesmo simples estudante, como é meu caso) é bastante diferente daquela que filmes e séries fazem as pessoas imaginar que seja. Tanto assim que, no dia a dia, matemáticos de todas as áreas se deparam com opiniões equivocadas que os imaginam ou como gênios excêntricos com ideias inacessíveis ou como lunáticos ociosos que há muito tempo já abandonaram por completo o mundo dos fatos.
Nenhuma dessas pré-concepções está mais distante da realidade (exceto, talvez, em alguns casos extremos).
Para tentar corrigir essas pré-concepções, seguem listas sobre coisas que, tipicamente, matemáticos fazem, e coisas que matemáticos, tipicamente, não fazem.